Os sindicatos dos Jornalistas, Gráficos e Administrativo - representantes dos trabalhadores do Correio Braziliense - ingressaram com uma denúncia no MPT-DF, no último dia 16/09/2025, por falta de pagamentos dos direitos mínimos legais previstos na CLT e nas CCTs. Há mais de uma década, o jornal vem descumprindo as leis trabalhistas, além da precarização do ambiente de trabalho, como equipamentos fotográficos, transportes, computadores, cadeiras, manutenção dos espaços físicos de toda a empresa e tecnologia. Hoje, se tornou um ambiente insalubre para os funcionários.
Os sindicatos buscam uma mediação do MPDF para realização de um conjunto de ações previstas nas leis trabalhistas. A categoria também reivindica aos condôminos que incluam no estatuto dos Diários Associados cláusulas que protejam os direitos trabalhadores e proíbam a apropriação indevida dos descontos previstos em lei, como FGTS, que há mais de uma década vem lesando o conjunto dos trabalhadores.
Matérias publicadas nos últimos dias sobre a venda do Correio Braziliense acenderam o alerta dos trabalhares e dos sindicatos, que vão buscar, juntos, o apoio do Ministério Público do Trabalho (MPT-DF) para firmar um TERMO DE AJUSTAMENTO DE CONDUTA (TAC) para que se possa, minimamente, garantir o pagamento das dívidas para com os trabalhadores.
O histórico do jornal de dar calote nos seus trabalhadores é algo de que os meios jurídicos, os políticos e toda a sociedade brasiliense precisam saber. São inúmeras ações em execução, e a empresa sequer se propõe a destinar um valor mínimo do seu faturamento ao pagamento dessas ações para tentar amenizar os prejuízos às categorias.
Os representantes dos trabalhadores do Correio Braziliense vão à luta para dar visibilidade a essa falta de compromisso da empresa para com os jornalistas, radialistas, gráficos e trabalhadores administrativos. Vão também publicar carta aberta a toda a sociedade de Brasília, aos Poderes Judiciário e Legislativo, buscando apoio para que os trabalhadores não fiquem no prejuízo.
Os Sindicatos cobra uma reunão urgente com a direção da empresa e reafirmam seus compromissos com a defesa dos direitos dos jornalistas, radialistas, administrativos e gráficos, e colocam também seus departamentos jurídicos à disposição das categorias, bem como para colaborar com o Ministério Público do Trabalho nas apurações e na responsabilização pelas condutas ora denunciadas.