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O Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Distrito Federal (SJPDF) realizou uma pesquisa online aberta à categoria para consultar as prioridades de reivindicação das e dos jornalistas, ante a realização da primeira assembleia da Campanha Salarial 2025 para a definição da pauta na renovação da Convenção Coletiva de Trabalho.

A pesquisa foi divulgada no dia 4 de fevereiro e teve, até o momento, 52 respostas. O montante é representativo: compreende cerca de 10% da base sindicalizada no Distrito Federal. A assembleia da categoria ocorre nesta terça, às 20h, na modalidade online - o link será divulgado nas redes sociais e no canal de informes do sindicato no WhatsApp.

Além do aumento do piso salarial e de benefícios como o vale alimentação, a categoria votou nas “cláusulas sociais” prioritárias para a negociação do SJPDF com o Sinterj (Sindicato das Empresas de Televisões Rádios, Revistas e Jornais do Distrito Federal), o sindicato patronal.

Consideram prioridade incluir na Convenção Coletiva (múltipla escolha):

59,6%: Equidade salarial de gênero e raça. Mesmos salários para mesmas funções
53,8%: Licença maternidade de seis meses e aumento da licença paternidade
44,2%: Regulação da Inteligência Artificial nos locais de trabalho
44,2% Treinamento para conscientização e combate ao assédio
40,4%: Comissão para acompanhamento e prevenção de assédio, racismo, machismo e LGBTQIA+Fobia nos espaços de trabalho
30,8%: Inserir no texto da CCT a Cláusula de Consciência do Código de Ética da Fenaj, que permite aos/às trabalhadores/as se negar participar de uma pauta
19,2%: Espaço para amamentação

“A regulamentação da IA surge como terceira prioridade em meio a pautas históricas da categoria como a equidade salarial e a ampliação de licenças parentais. Isso mostra como a tecnologia vem influenciando no dia a dia das e dos jornalistas, e chama a atenção para a necessidade de definir qual é o melhor uso da IA por jornalistas e quais são os limites”, diz Bibiana Garrido, diretora do SJPDF.

Das e dos jornalistas respondentes, 86,5% trabalha como CLT e 9,6% recebe abaixo do piso salarial da categoria. A jornada diária da maioria é de 6h (42,3%); depois, 7h (23,1), 8h (15,4%) e mais de 8h diárias (13,5%). Somente 7,7% afirmaram trabalhar 5 horas diárias. Quanto ao recebimento de horas extras, ⅓ não recebe; ⅓ tem compensação em banco de horas; e ⅓ recebe pagamento de horas extras junto com o salário.

O local de trabalho mais comum são os veículos de imprensa (55,8%), seguidos por órgãos públicos (26,9%) e assessorias (9,6%). Colegas respondentes ressaltaram a necessidade de aproximação com jornalistas que trabalham terceirizados em órgãos públicos. Terceiro setor, sindicatos, associações e movimentos sociais somam 4%.

A maior parte das respostas foram de mulheres cis (55,8%) e homens cis (44,2%) que se declararam pessoas brancas (63,5%); pretas e pardas (36,5%); e amarela (1%). Os profissionais estão em seus locais de trabalho pelo período de 1 a 5 anos (48,1%); menos de 1 ano (21,1%); mais de 10 anos (21,1%); e de 5 a 10 anos (11,5%). Cerca de 30% estão na função de repórter.
 
“Convidamos todas e todos jornalistas do DF a participar da Campanha Salarial 2025, em busca das melhorias que queremos nas condições de trabalho e pelo avanço de nossa profissão frente às transformações tecnológicas”, conclui a diretora.

Serviço

Assembleia das e dos jornalistas do DF
18/02 às 20h (online)
Link nas mídias sociais do SJPDF e no WhatsApp de informes

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