Nossa assembleia recusou a primeira contraproposta patronal de reajuste de 4%, percentual abaixo da inflação acumulada na nossa data-base, que foi de 5,2%. Além de recusar a nossa reivindicação para a pauta econômica, os patrões fecharam as portas para qualquer outra alteração na Convenção Coletiva, como se repete há anos.
Por unanimidade, a assembleia realizada na noite de 29 de abril aprovou uma nova proposta, prevendo piso salarial de R$ 3.900 (para jornada de 5 horas) e reajuste de 8,2% para os demais salários e benefícios. Uma reposição apenas parcial das perdas acumuladas desde 2020, mas o mínimo aceitável após anos de arrocho.
A proposta foi apresentada ao sindicato patronal (Sinterj) em reunião nesta quarta-feira (30). Apesar de não muito bem recebida, uma resposta oficial será apresentada em nova rodada de negociação, agendada para 15 de maio.
Até lá, o sindicato voltará às redações para informar a categoria e chamar para as atividades da CAMPANHA SALARIAL NACIONAL UNIFICADA, coordenada pela Fenaj. Somos hoje mais de 15 sindicatos na luta pela valorização das e dos jornalistas.
No 1º de Maio e diariamente, a união e a luta são nosso capital.
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