O Coletivo de Mulheres Jornalistas do Distrito Federal e o Sindicato de Jornalistas Profissionais do DF se somam às demais vozes na defesa da vida e dos direitos de todas as mulheres.
Chamamos a atenção para a necessidade de colocarmos um fim às práticas de assédio, moral e sexual, nos ambientes de trabalho, muitas vezes naturalizadas em nossa profissão. Seguimos repetindo: assédio não faz parte do trabalho. É preciso denunciar e combater! Convocamos também todas e todos a lutarem por salários dignos, equiparação salarial, licença-maternidade de seis meses e outros direitos que são negados às jornalistas e demais mulheres trabalhadoras.
Clamamos também pelo fim da guerra de Israel em Gaza, que já matou milhares de mulheres e crianças e vitimou, pelo menos, 13 mulheres jornalistas, segundo a Federação Internacional de Jornalistas (FIJ). Saudamos a coragem das mulheres jornalistas em Gaza e nos somamos à FIJ na cobrança pela segurança de nossas colegas e pelo fim das atrocidades dessa guerra. Pelo fim do genocídio do povo palestino!
Exigimos ainda, do governo Distrital e Federal, políticas públicas eficazes no combate a toda e qualquer violência de gênero e feminicídio. Só em 2023, pelo menos 34 mulheres foram vítimas de feminicídio e ao menos outras 78 foram alvo de tentativas de feminicídio.
Convocamos nossas e nossos colegas a combaterem, através do jornalismo, o patriarcado, o machismo, o racismo, a LBTfobia e todas as formas de opressão, que são causas estruturantes de tanta violência. É tarefa do jornalismo contribuir para a transformação social e a construção de uma sociedade mais justa.
Seguimos juntas e juntos na defesa de um mundo onde todas as mulheres possam viver livres, sem medo e em plenitude de direitos sobre suas vidas e seus corpos.
Viva o 8 de Março, Dia Internacional de Luta da Mulher!